TRABALHADORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO ACEITAM CONTINUAR A EMPOBRECER
O Plenário Nacional de Sindicatos da Frente Comum reuniu, esta manhã, cerca de meio milhar de trabalhadores, dirigente, delegados e activistas sindicais, que reafirmaram, junto à Assembleia da República, que a proposta do Orçamento do Estado para 2023 – aprovada na generalidade – não responde às dificuldades com que os trabalhadores da Administração Pública têm vindo a ser confrontados e que têm sido agravadas com a ausência de medidas que os resolvam e com o exponencial aumento do custo de vida.
Na sua intervenção, Sebastião Santana (coordenador da Frente Comum) frisou que o que o governo propõe é que seja “os mesmos de sempre a pagar e que os trabalhadores irão continuar a empobrecer em 2022 e 2023”, exigindo a estrutura sindical um urgente “aumento salarial intercalar, ainda este ano, para fazer face ao brutal aumento dos preços”.
No final deste Plenário Nacional foi votada e aprovada, por unanimidade, uma Resolução em que se afirma existirem “verbas e condições financeiras para uma política diferente”, pelo que reivindica o aumento imediato das remunerações, no sentido de repor o poder de compra perdido em 2022; e o aumento de 10%, com mínimo de 100€, para todos os trabalhadores, em Janeiro de 2023.
